sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sempre Mais do Mesmo

Monotonia.
Os dias se arrastam devagar, às vezes nem vejo a lua brilhar.
O encanto pelo inusitado se fora, e o vazio agora dentro de mim mora. 
Sempre a mesma rotina, os mesmos discos, os mesmos livros, a mesma cafeína. 
O gosto amargo e onipotente se torna cada vez mais presente. 
Dessa vez a derrota não é passageira, pois sonhei com você a noite inteira.
Não vejo mais sentido nesse mundo, para mim é apenas um aglomerado imundo. 
E quando me lembro do que perdi, a minha única vontade é sair daqui.
Correr sem direção, mas não! Isso tudo não pode ser em vão.
Mas acontece que eu já não acredito mais no destino do meu coração.
Isso acontece quando você se esquece 
Que nem tudo tem sua razão.







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