A cada dia que se passa você afunda o teu espírito em mágoas e o teu corpo no vício. Pergunto-me se você não percebe a auto-destruição que cometes diariamente.
Mas parece que você se sente bem ao fazê-lo. Destruir-te. Destruir-me. Sinto-me inútil por não conseguir deter os seus impulsos. Minhas palavras não te tocam mais, o teu corpo está possuído pelo ódio e pelo vício. Estabeleceram-se barreiras inultrapassáveis em torno de ti.
Tento quebrá-las, destruí-las com minha bomba de palavras doces, mas nada se move. E a parede continua lá: concreta, cinza e fria.
A provável solução seria o abandono. Talvez. É essa a palavra que destrói os planos. A incerteza do que virá depois. O abandono poderá ajudar-te ou entregar-te cada vez mais a esse ciclo vicioso.
Um punhado de fé – ou talvez ilusão – é o que me mantém ao teu lado. Talvez não firme, nem forte, mas ao teu lado. Isso basta.
Isso basta.
ResponderExcluirEu espero, né.
ResponderExcluir